sexta-feira, 30 de novembro de 2012

DUETO:LA HORA DE LA PARTIDA - Eugénio de Sá & EL DESPERTAR DEL ALMA de María Sánches Férnandez

 La hora de la partida

Eugenio de Sá


Cuando llegue la hora de la partida
Estaré por cierto ya bien preparado
Pues siento frágil el soplo de esta vida
Al vivir en éste mundo perturbado

Poco me reconozco y ni veo
A quién le interesa leer mi desdicha
Ya dudo escribir lo que deseo
Por la limitada ayuda de la escrita.

En un sereno sumario he recordado
El tiempo en que el amor dictaba la ley
Y en ese sublime apoyo me he aquietado

Mas la añoranza es tanta ya ni sé
si estoy consciente o delirando
al pretender recordar el cuanto amé.


2007

 Sintra - Portugal




El Despertar del Alma

María Sánchez Fernández


Cuando llegue al final de mi camino
con el cuerpo marchito y lacerado
beberé de la paz su dulce vino
que embriagará mi cuerpo atribulado.

M arrullará el siencio, ¡don divino!
Las sombras me hablarán de un mundo alado.
Por siempre dormiré, -vence el destino-
un sueño eterno, sin color..., callado.

En esa noche lóbrega de mi alma
el cielo sonreirá y mil resplandores
anunciarán blancuras de alborada.

Mi despertar será de dulce calma.
Me envolverá la luz en sus albores
mostrándome mi senda..., mi jornada.



( De su libro "Pintar palabras" 1994 )

Úbeda - España 

Sintra - Portugal - Novembro 2012 

DOLOROSA INTIMIDADE - Eugénio de Sá

Dolorosa intimidade
Eugénio de Sá


Quem não se tenta perante o magnetismo
De um encontro com a sua solidão?
Quem pode resistir à tentação
De desvendar o seu próprio hermetismo?

Passamos toda a vida a distrair-nos
Tudo é pretexto pra não estarmos sós
Porque há receios, há pavores em nós
Do que possamos ser se o descobrirmos

Mas um dia quebramos os tabus;
Seja o que Deus quiser! - e decidimos
Despir as proteções e ficar nus

E aberto o nosso cerne então surgimos
Perante todas as dores da nossa cruz;
As que, mesmo escondidas, mais sentimos!

 Sintra - Portugal 2012

TAMBÉM PODE VER EM VÍDEO NA BELA ARTE DO AMIGO DORIVAL CAMPANELLE


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Selo do Amor (Dedicado à Avó Susana) ...um poema de Eugénio de Sá



O Selo do Amor


(Dedicado à Avó Susana)



Eugénio de Sá


Todos vêm na avó essa nascente
Que lhe brota no peito plo seu neto
Tal grande rio ama cada afluente
Tais os versos amantes seu soneto

Pois foi do seio dela que partiu
Um dos progenitores do novo infante
Que ela ama, e criou até que viu
Que a vida corre sempre pra diante

E o que leva seu sangue prolongou-se
No sangue de uma outra criatura
Almo divino que a vida lhe trouxe

E a avó sonha já toda a ventura
Para a criança, como se ela fosse
O selo do amor na sua assinatura


Sintra
Dezembro de 2012