sábado, 5 de abril de 2025
sábado, 9 de setembro de 2017
O GRANDE INCÊNDIO FLORESTAL DE SINTRA ACONTECEU HÁ 51 ANOS - **E COMO HERÓIS FORAM RECONHECIDOS-AND AS HEROES THEY WERE RECOGNIZED **, uma edição de Eugénio de Sá
E como heróis foram reconhecidos ....
uma edição de
Eugénio de Sá
And
as heroes they were recognized...
an edition of Eugénio de Sá
O
grande incêndio florestal de Sintra aconteceu
há 51 anos
“
O incêndio alarmou toda a população de Sintra, e tem-se conhecimento de que foi
um guarda-florestal a primeira pessoa a comunicar à administração florestal,
por volta das 12 horas do dia 6 de Setembro, que havia fogo na propriedade da
Penha Longa. Para o local seguiram os bombeiros de S. Pedro de Sintra, “apenas
às 12h57m” e os Bombeiros de Colares, «duas horas depois», foram alertados”.
A
meio da tarde, é lançado através das rádios, um apelo a todas a entidades civis
e militares, que possuíssem autotanques, para colaborarem no combate ao fogo,
mandando concentrar todos os veículos na Lagoa Azul e no Largo da Palácio
Nacional da Vila (Sintra).
Na
tarde de 7 de Setembro de 1966 morrem nas chamas 25 militares do Regimento de
Artilharia Antiaérea Fixa (RAAF), de Queluz.”
CM
Sintra
E COMO HERÓIS FORAM RECONHECIDOS
"Eu ouvi-os gritar. A pedirem água. A pedirem socorro. Coitadinhos, morreram todos."
Estas são as memórias que Luciano Policarpo Duarte, de 64 anos, tem do fatídico dia 7 de Setembro de 1966 na serra de Sintra, quando 25 militares do Regimento de Artilharia Fixa de Queluz morreram durante o combate a um gigantesco incêndio que durou sete dias.
Os
homens que faleceram há 51 anos no Pico do Monge, em plena serra, foram
homenageados nesse mesmo local por militares, bombeiros e pelo presidente da
Câmara de Sintra. Uma cerimónia contida mas sentida, sem grandes discursos, no
meio de uma serra calma e de novo verdejante, que se havia tornado num inferno
de fogo, com uma frente de 20
quilómetros , nesse dia em que um pelotão do exército com
37 homens ficou encurralado no meio das chamas.
Vinte
e cinco jovens não conseguiram fugir à morte e, como foi lembrado no discurso
dos seus camaradas de armas do Regimento de Artilharia Antiaérea
n.º
1, no mesmo dia da tragédia, D. António de Castro Xavier Monteiro, arcebispo de
Mitilene, afirmou na missa que celebrou em memória das vítimas: «Mortos de
Sintra presentes. A serra vos deu a morte, que ela vos dê a imortalidade
merecida»
No
alto do Pico do Monge está um monumento em sua homenagem, onde ontem foram
depositadas coroas de flores e rezada uma prece pelo oficial capelão. No local
da tragédia, onde na tarde de dia 8 de Setembro dois engenheiros encontraram os
corpos sem vida, erguem-se agora 25 ciprestes em sua memória.
Luciano
Duarte, o homem que cerca das 16h30 da tarde de 7 Setembro de 1966 foi
testemunha da tragédia, tinha lágrimas nos olhos ao recordar aquele dia que
nunca mais esqueceu. Tinha saído da Malveira da Serra, onde ainda hoje reside,
para ajudar no combate ao incêndio, mas os bombeiros aconselharam-no a molhar
um lenço para proteger a cara e a sair do local. O fogo estava incontrolável.
Ao
avançar uns metros viu o carro do exército a arder e do meio da serra vinham as
vozes. "A pedirem água. A pedirem socorro. Não tinham fatos especiais, só
tinham paus para lutar contra as chamas. Ficaram lá todos.
Anabela
Mendes
Público
Edição:
Eugénio de Sá
Sintra, 9 de Setembro de 2017
quinta-feira, 29 de junho de 2017
SINFONIA AO SOL MAIOR - Um soneto de Eugénio de Sá - Escrito em intenção das vitimas do grande incêndio ocorrido em Portugal em Junho de 2017.
Sinfonia ao
Sol Maior
( Eugénio de
Sá )
Horrífico, o
tartáreo bafo de fornilhos
Que Lúcifer
soltou com fúria imensa
E Portugal
gemeu ao ver seus filhos
Quais tochas
fossem em fornalha intensa
Fogo rolou
plos vales e plas vertentes
Incinerando
pessoas e haveres
E nas bocas
daquelas pobres gentes
Não houve
tempo pra quaisquer dizeres
Era a abertura
de uma sinfonia;
“Horribilis
Tempestas”, sob Sol Maior
Profano Kyrie,
sem sintonia
Mefistofélico
som, violentador
Pintado de
vermelhos de heresia
Em contraponto
às preces ao Senhor
Escrito em
intenção das vítimas do grande incêndio
ocorrido em
Portugal em Junho de 2017.
( Titulo das
duas quadras originais:
"O bafo de Lúcifer" )
Edição:
Eugénio de Sá
23.Junho.2017
VEJA AQUI O POEMA EM VÍDEO
domingo, 25 de junho de 2017
UM FOGO QUE SE TORNOU UMA TRAGÉDIA NACIONAL JUNHO 2017 - A FIRE THAT HAS BECOME A NATIONAL TRAGEDY JUNE 2017- uma edição de Eugénio de Sá
UM FOGO QUE SE TORNOU UMA TRAGÉDIA NACIONAL JUNHO 2017
O balanço - desta catástrofe, cifra-se em 64 mortos e 250 feridos,
alguns deles em estado muito grave e 53 mil hectares de área ardida (queimada)
****O QUE É O UM "DOWNBURST" ?O FENÓMENO QUE ATINGIU PEDRÓGÃO GRANDE
FENÓMENO MUITO RARO E CATASTRÓFICO, OS VENTOS CHEGAM A ATINGIR 500 Km POR HORA
FOI ESTE FENÓMENO UMA DAS CAUSAS QUE ACONTECEU NO FOGO DE PEDRÓGÃO GRANDE-PORTUGAL
****Downburst é um vento de grande intensidade e junto ao solo que, a partir de determinado ponto, sopra de forma radial; isto é, em linha reta em todas as direções a partir do ponto de contacto com o terreno. Este fenómeno produz frequentemente ventos de grande perigosidade e pode ser confundido com um tornado. No entanto, enquanto num tornado os ventos de grande velocidade giram em volta de um ponto central e se deslocam para cima e para baixo, no downburst movem-se unicamente em direção ao solo e depois para fora do ponto onde aterram.
Observe as imagens deste incêndio. Será só uma coincidência?
O bafo de Lúcifer
Horrífico, esse tartáreo bafo de fornilhos
Que Lúcifer soltou, com fúria imensa
E Portugal gemeu ao ver seus filhos
Quais tochas fossem em fornalha intensa
Fogo rolou plos vales e plas vertentes,
Incinerando pessoas e haveres
E nas bocas daquelas pobres gentes
Não houve tempo pra quaisquer dizeres
Eugénio de Sá
22.Junho.2017
Foi tremenda a fatalidade que se abateu sobre Portugal; o fogo estendeu-se a três concelhos do centro do país; Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos.
Em Pampilhosa da Serra e Góis, na região de Coimbra, ainda lavram fogos de considerável dimensão, mas acredita-se que o pior já passou.
Na realidade, parece que o diabo andou à solta, já que no passado fim de semana se conjugaram alguns factores meteorológicos e geofísicos; trovoadas secas, ventos variáveis, e muito calor, sempre muito calor (+ de 40ºC, que provocaram o que alguns chamaram já de "tempestade perfeita" ou ****" Fenómeno Downburst " , já que os seus efeitos foram explosivos e mortais.
A despeito do elevado número de bombeiros que foram deslocados para a região, e dos meios
à sua disposição, que chegaram a incluir 14 aeronaves, entre aviões e helicópteros, meios móveis pesados,
Portugal perdeu em três dias uma grande mancha florestal entre a qual estão implantadas
numerosas aldeias, algumas em locais de muito difícil acesso.
Arderam muitas habitações e um número indeterminado de animais e de máquinas agrícolas
que deixaram os seus proprietários sem meios de subsistência, e sem abrigo.
Mas o mais importante foram as vidas que foram defendidas pelos valorosos bombeiros portugueses,
a que se vieram juntar algumas unidades vindas de Espanha,França, Itália e Marrocos que estão agora a ajudar a garantir
o indispensável rescaldo do grande incêndio.
O balanço - desta catástrofe, cifra-se em 64 mortos e 250 feridos,
alguns deles em estado muito grave e 53 mil hectares de área ardida (queimada)
****O QUE É O UM "DOWNBURST" ?O FENÓMENO QUE ATINGIU PEDRÓGÃO GRANDE
FENÓMENO MUITO RARO E CATASTRÓFICO, OS VENTOS CHEGAM A ATINGIR 500 Km POR HORA
FOI ESTE FENÓMENO UMA DAS CAUSAS QUE ACONTECEU NO FOGO DE PEDRÓGÃO GRANDE-PORTUGAL
****Downburst é um vento de grande intensidade e junto ao solo que, a partir de determinado ponto, sopra de forma radial; isto é, em linha reta em todas as direções a partir do ponto de contacto com o terreno. Este fenómeno produz frequentemente ventos de grande perigosidade e pode ser confundido com um tornado. No entanto, enquanto num tornado os ventos de grande velocidade giram em volta de um ponto central e se deslocam para cima e para baixo, no downburst movem-se unicamente em direção ao solo e depois para fora do ponto onde aterram.
Sintra - Portugal, Junho 2017
VEJA AQUI EM VÍDEO
domingo, 19 de julho de 2015
AINDA A TEMPO, um poema ( em sextilhas ), de Eugénio de Sá
(Sextilhas)
Ainda a tempo
Eugénio de Sá
Voltaste, fiquei feliz
que voltaste!
Deste-te agora razão à
razão que renegaste.
Voltaste, e a casa
ficou mais quente
E este velho
coração que um dia quase morreu
Voltou a bater mais
forte, de novo junto do teu
Sentindo que perdoar
premeia a alma da gente.
E depois, erros maiores
quem jura não cometer?
Mas sempre haverá
lugar ao direito a reviver
Sem prolongar, por
orgulho, dolorosas agonias
Afinal um olhar doce
afirma arrependimento
Se o cruzarmos com
amor mostrando entendimento
E a vida fica mais leve
sem estéreis teimosias.
Voltaste, ainda bem que
voltaste!
Voltou a vida aos
recantos desta casa que deixaste
E até as flores da
sacada voltaram a renascer
Felizes de ouvir-te a
voz e o teu riso estridente
Que os passos que se
deram não ecoem no presente
Nem se arrastem no
futuro que temos para viver.
Eugénio de Sá
Sintra - 15.Julho.2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
DUETO DE IRMÃOS - CARA A CARA COMIGO, de Eugénio de Sá & O MELHOR DA TUA CARA, de Luiz Poeta (Luiz Gilberto de Barros)
Cara
a cara comigo
Eugénio de Sá
Serei
o cara de outro linguajar
Ou
simplesmente o cara da cara que sou?
E
se à resposta trabalho me dou
É
porque exijo o móbil de cá estar.
De
caras, dou comigo a invejar
Outros
caras que sabem mais de si
Quem
sabe se algum deles se não ri
Deste cara que eu quero examinar…
Ah,
que cara feia faço, até pra mim
Retorço-me
por dentro? – Como assim,
Se
só estou considerando uma razão
Que
me faça entender que cara sou
Que
valha este trabalho a que me dou
Pra
conhecer meu velho coração!
Eugénio
de Sá
Sintra, 8 de Maio de 2015
O melhor da
tua cara
Luiz Poeta
( Luiz
Gilberto de Barros – especialmente para o coração
do meu amado
e imortal irmão Eugénio de Sá
às 8 h e 38
min do dia 29 de junho de 2015 do Rio de Janeiro).
A cara que te
dás não te pertence,
Se a alma que te traz é outra alma.
É aquela da auto-estima, a que te acalma,
Aquela, onde teu riso tudo vence.
Se a alma que te traz é outra alma.
É aquela da auto-estima, a que te acalma,
Aquela, onde teu riso tudo vence.
O espelho que
te vê de forma avara,
Te mostra um outro rosto, não o teu;
Se queres ver teu rosto, olha o meu,
Que sou quem te admira e te repara.
Te mostra um outro rosto, não o teu;
Se queres ver teu rosto, olha o meu,
Que sou quem te admira e te repara.
Enxerga-te na
grandiosidade
Que tens e que te dá felicidade
Porque, quem não te vê como devia
Que tens e que te dá felicidade
Porque, quem não te vê como devia
Não ama
qualquer cara que tu tenhas ,
Por isso, eu quero, amigo que tu venhas
Com a cara mais feliz da poesia.
Por isso, eu quero, amigo que tu venhas
Com a cara mais feliz da poesia.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
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