sábado, 4 de dezembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
QUANDO EU DEIXAR DE EXISTIR - Poema de Caio Amaral - declamação voz de Susana Custódio
QUANDO EU DEIXAR DE EXISTIR
Virei ao mundo como chuva de
verão
Para molhar o teu corpo, dar
a ele o prazer de sorver
O sabor da natureza e por ela
viver com emoção,
O deleito e a graça da
magnifica arte de viver
Serei brisa em acalanto para
o teu rosto refrescar
Ficarei em forma de sorriso,
de amor e felicidade
Para que jovialidade contigo
possa sempre estar
Serei a paz da tua alma que
irá durar a eternidade!
Para trazer-te energia
aquecer-te-ei com o meu calor
Serei sol e serei céu! Serei
o teu próprio Universo!
E para perfumá-la com o meu
cheiro serei a tua flor!
Em ti ficarei como solfejo de
uma afável sinfonia,
Para encantar a tua vida,
sublimar os teus caminhos,
E farei enamorar-se de mim
pela suavidade desta melodia
Brasil – Caio Amaral 2008
Sintra - Portugal - 2012
TAMBÉM PODE OUVIR A DECLAMAÇÃO NA VOZ DE SUSANA CUSTÓDIO
quinta-feira, 10 de junho de 2010
E CAI A NOITE - Poetrix de Luis da Mota Filipe - Sublimado por Susana Custódio
E CAI A NOITE - Poetrix
Vestidas de luz,
Levantam-se as estrelas,
Cúmplices da nossa fogosa paixão
De: Luís da Mota Filipe
E CAI A NOITE
Poema Subliminar
(Susana Custódio)
Vestidas de pranto as faces, qual manto
De veludo azul doirado a
Luz fulgurante bailando nos olhos
Levantam-se então, como em prece
As nossas mãos na direcção das
Estrelas que nos velam do céu
Cúmplices nesta noite, do beijo
Da tua boca na minha, anunciando a
Nossa intimidade, tão
Fogosa tão intensa, tornada agora
Paixão colossal que lateja nos nossos corpos
Sintra - 29 de Abril de 2010
Susana Custódio
A PASTORINHA
de Edson Gonçalves Ferreira
para Susana Custódio
Uma pastora que não conduz ovelhas, mas versos
Enche a minha vida e pastoreia meus sentimentos
E traz toda ventura para o existir do poeta que sou...
Uma pastora que não conduz cabras, mas versos
Enche de alegria a vida de quem a conhece
E traz toda a alegria para quem se encanta com ela...
Uma pastora que não conduz só versos, mas orquestra toda a Natureza
Encanta quem a conhece por ser luz
Porque só quem é luz se espalha assim
Sem direção, colocando tudo que existe em foco
Essa pastora é, com certeza, a predileta de Deus.
Brasil - Divinópolis, 15.02.2010
Uma pastora que não conduz ovelhas, mas versos
Enche a minha vida e pastoreia meus sentimentos
E traz toda ventura para o existir do poeta que sou...
Uma pastora que não conduz cabras, mas versos
Enche de alegria a vida de quem a conhece
E traz toda a alegria para quem se encanta com ela...
Uma pastora que não conduz só versos, mas orquestra toda a Natureza
Encanta quem a conhece por ser luz
Porque só quem é luz se espalha assim
Sem direção, colocando tudo que existe em foco
Essa pastora é, com certeza, a predileta de Deus.
Brasil - Divinópolis, 15.02.2010
AS MINHAS MÃOS um poema de Manuel de Lima - Também na voz de Susana Custódio
Nado, mas quase morto,
Minha mãe me pariu perfeito.
Observado ao pormenor,
Nem um só defeito.
Mas as mãos!...
As mãos…
Dir-se-ía que a verdadeira vocação
Foi o uso que lhes dei.
Ungidas que foram
Para ministério sagrado,
Fizeram gestos rituais,
E muitas coisas mais,
Que era mister fazer.
Uma nova missão tiveram,
Generosas, para levantar um caído,
Um afago de ternura
Selar uma descompostura,
Acariciar uma flor,
Ou um corpo de mulher…
A Deus agradeço estes dons,
Mas resta-me olhá-las
E recordar com saudade,
Quietas que ficaram,
O doce sabor de um segredo bem guardado,
Que outro nome não tem,
Se não o de um longínquo amor
Minha mãe me pariu perfeito.
Observado ao pormenor,
Nem um só defeito.
Mas as mãos!...
As mãos…
Dir-se-ía que a verdadeira vocação
Foi o uso que lhes dei.
Ungidas que foram
Para ministério sagrado,
Fizeram gestos rituais,
E muitas coisas mais,
Que era mister fazer.
Uma nova missão tiveram,
Generosas, para levantar um caído,
Um afago de ternura
Selar uma descompostura,
Acariciar uma flor,
Ou um corpo de mulher…
A Deus agradeço estes dons,
Mas resta-me olhá-las
E recordar com saudade,
Quietas que ficaram,
O doce sabor de um segredo bem guardado,
Que outro nome não tem,
Se não o de um longínquo amor
1932 - 2008
MANUEL DE LIMA
Portugal - Barreiro, 14.09.1998
TAMBÉM PODE OUVIR DECLAMADO NA VOZ DE SUSANA CUSTÓDIO
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