No interior
do eu
Eugénio de Sá
Nego a superficialidade,
A convenção, o parecer
Nego a mediocridade
E nego assim esse querer
Vestido de falsidade
Nego o eu que nega o viço
Da criança que nós somos
Nego o tudo o que é enguiço
A ver a vida, risonhos
Nego todo o que é postiço
Que essa beleza interior
Do eu não subordinado
Escolha a essência melhor;
Que é o recusar um fado
Que outro eu nos quer impôr
Sintra – Portugal - Julho
2011
7 comentários:
Nega a peruca, o que nos impede de rir e sentir-se como crianças. Poema muito bonito este de Eugénio de Sá, querida Susana. Belo e profundo. Beijos.
Lindo poema de Eugénio de Sá, no qual me sinto completamente retratada.(eu e tantos outros,decerto)
Obrigada, amiga,pela sugestão de leitura
bj
Aplausos ao belo. e intenso poema de Eugénio Sá, querida Susana! beijos ternos,
Bravo poeta...
BELO POEMA DO EU...GÉNIO AMIGA SUSANA. AQUI ESTÁ RETRATADO A LUTA DO NOSSO "EU". PROFUNDO E LINDO ESTE POEMA. PARABÉNS AO NOSSO POETA. BEIJINHOS DA MARGARIDA E UM ABRAÇO AMIGO DO HUMBERTO
Ola Amigos Susana e Eugénio.
Lindíssimo poema meus aplausos retratando o nosso EU.
Beijos ceinhos de carinho e gratidão.
Rutinha
O poeta mostra-nos um pouco do seu íntimo e deixa-nos perceber como é profunda a sua forma de sentir os males do mundo.Parabéns Poeta - Virgínia Branco
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