Dolorosa
intimidade
Eugénio de Sá
Quem não se tenta perante o
magnetismo
De um encontro com a sua
solidão?
Quem pode resistir à
tentação
De desvendar o seu próprio
hermetismo?
Passamos toda a vida a
distrair-nos
Tudo é pretexto pra não
estarmos sós
Porque há receios, há
pavores em nós
Do que possamos ser se o
descobrirmos
Mas um dia quebramos os
tabus;
Seja o que Deus quiser! - e
decidimos
Despir as proteções e ficar
nus
E aberto o nosso
cerne então surgimos
Perante todas as dores da
nossa cruz;
As que, mesmo escondidas,
mais sentimos!
Sintra - Portugal 2012
TAMBÉM PODE VER EM VÍDEO NA BELA ARTE DO AMIGO DORIVAL CAMPANELLE
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