Rituais Perversos
Eugénio
de Sá
Aqui, onde a razão é escarnecida
E a Lusitânia tem raízes fundas
Megeras há que urdem, furibundas
Feitas com bruxos c'o a alma vendida
No palco cai o manto e os celerados
Fazem do mal o lema que os condena
À mais vil condição, quase obscena
Das lesmas que carregam os seus fados
Na podridão da cátedra que inventam
Para ocultar as mentes truculentas
Escondem os restos que ainda os sustentam
Que mais hás de pagar, que essas ventas
Fauces horríveis, garras que desventram
Inda te habitam, pátria, inda os ostentas?
E a Lusitânia tem raízes fundas
Megeras há que urdem, furibundas
Feitas com bruxos c'o a alma vendida
No palco cai o manto e os celerados
Fazem do mal o lema que os condena
À mais vil condição, quase obscena
Das lesmas que carregam os seus fados
Na podridão da cátedra que inventam
Para ocultar as mentes truculentas
Escondem os restos que ainda os sustentam
Que mais hás de pagar, que essas ventas
Fauces horríveis, garras que desventram
Inda te habitam, pátria, inda os ostentas?
Sintra - Portugal - Novembro 2013
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