Fome de
beijos
Eugénio de
Sá
Nunca
gostei de beijos de rotina
Aqueles
beijos fugazes, não sentidos
Que se dão
como acenos devolvidos
Sem emoções
brilhando na retina
Não! - Os
beijos devem vir do coração
Sejam
aqueles que trocam as salivas
Ou os
castos, que damos a um irmão
Todos são
comoções em nossas vidas
Pois que o
beijar é um acto de nobreza
De quem faz
desse gesto um ponto alto
Para
mostrar um querer sem subtileza
E então o ser amado, em sobressalto
Perde a noção de tudo, e em ligeireza
Responde com fulgor ao doce assalto!
MITIGANDO A TUA FOME DE BEIJOS
Susana Custódio
Sei que não
gostas de beijos comuns
Dos que não
deixam qualquer recordação
Nem sequer
uma saudade ao coração
Que,
sem as emoções, vive os jejuns
Sim,
eles devem ser dados com loucura
Mostrando
em cada um todo o esplendor
E
alimentando as formas desse amor
Com que
mostramos a nossa ternura
Beijar
é dar cor ao sentimento
Do amor,
num coração aprisionado
Que deseja,
perene, esse momento
Com os meus, em
pleno êxtase ficarás
Mitigando essa
fome, aconchegado
E em cada
beijo o céu encontrarás
Arte e Formtação
AugustaBS
Sintra - Portugal - Abril 2014
4 comentários:
Belos poemas, os dois falam de beijo, beijos, são tantos os tipos de beijo. Beijo é um ato de doação quando vem da pessoa desejada, é sublimação do encontro, deveria ser um momento de sentir , de ter certeza de que se é amado, da busca constante de resguardar e conservar um grande amor para se ter a certeza de que amou,beijo e viveu e esta lembrança fosse eterna no coração.
Esos besos de amor que inspiran a los poetas enamorados como Eugénio y tú, Susana. ¡Qué belleza!
Vuestra felicidad se hace letras.
Besos también para los dos, excelsos Poetas.
Belos poemas, preciosos. Saludaçoes.
Muy bonitos ambos poemas, se puede decir que es un duelo de besos.
Saludos
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