Fecham
os olhos
Graça Ribeiro
Essa
violência que abomino e condeno
fica doendo em mim
e almejo respostas que não tenho
Matam por amor, quem diria?
esquartejam aquela que amaram um dia
retiram do mundo toda e qualquer poesia
Observo o noticiário e fico sem palavras
condenam a vítima, especulam o passado,
como se o crime não fosse crime
a vítima passa a ser o acusado
Mulheres à mercê de homens imaturos
que pensam ser donos do corpo
da alma e dos pensamentos
antes amantes...depois bichos violentos
Dói em mim a dor de todas as mulheres
suas lágrimas invadem o meu rosto
e diante dessa perplexidade
penso no sonho de igualdade
e os filhos que nada entendem
choram e questionam a verdade
A mídia tudo transforma em espetáculo
a violência, a mediocridade,
nada mais é obstáculo
para o sensacionalismo
dos crimes com requintes de crueldade
Entristece-me a realidade que vejo
e mesmo assim ainda acredito
que a justiça há de prevalecer
a intolerância, o preconceito,
o dedo que aponta
o desamor que condena
um dia hão de sair de cena
A cruel indiferença,
a ausência de amor
o descaso com os valores
desamores e rancores
a destruição da própria Casa
São consequências de uma batalha
onde o bem está perdendo a razão
Sonho com o dia em que a Paz
o equilíbrio e a fraternidade
voltem a reinar na humanidade
fica doendo em mim
e almejo respostas que não tenho
Matam por amor, quem diria?
esquartejam aquela que amaram um dia
retiram do mundo toda e qualquer poesia
Observo o noticiário e fico sem palavras
condenam a vítima, especulam o passado,
como se o crime não fosse crime
a vítima passa a ser o acusado
Mulheres à mercê de homens imaturos
que pensam ser donos do corpo
da alma e dos pensamentos
antes amantes...depois bichos violentos
Dói em mim a dor de todas as mulheres
suas lágrimas invadem o meu rosto
e diante dessa perplexidade
penso no sonho de igualdade
e os filhos que nada entendem
choram e questionam a verdade
A mídia tudo transforma em espetáculo
a violência, a mediocridade,
nada mais é obstáculo
para o sensacionalismo
dos crimes com requintes de crueldade
Entristece-me a realidade que vejo
e mesmo assim ainda acredito
que a justiça há de prevalecer
a intolerância, o preconceito,
o dedo que aponta
o desamor que condena
um dia hão de sair de cena
A cruel indiferença,
a ausência de amor
o descaso com os valores
desamores e rancores
a destruição da própria Casa
São consequências de uma batalha
onde o bem está perdendo a razão
Sonho com o dia em que a Paz
o equilíbrio e a fraternidade
voltem a reinar na humanidade
Tutorial de Sissi
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Tubes de Narah;
DWorisch-foto Salih Güler
Arte e Formatação
Angela Conde
Sintra - Portugal 11 Setembro 2013
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