Mea culpa
Eugénio de Sá
Ah, se esta contrição tornasse leve
As culpas de te haver ignorado
Mas sabes tu, mulher, é este o fado
De quem ignora o bem, e a quem o deve
As culpas de te haver ignorado
Mas sabes tu, mulher, é este o fado
De quem ignora o bem, e a quem o deve
Chamas-te parva porque idealizaste
O que se pode querer de quem se ama;
O fulgor do desejo, aquela chama
Que em devaneios tu idealizaste
O que se pode querer de quem se ama;
O fulgor do desejo, aquela chama
Que em devaneios tu idealizaste
Mas nada foi secreto e eu senti
Que perdera, imbecil, todos os créditos
Ao ler no teu olhar tudo o que li
Que perdera, imbecil, todos os créditos
Ao ler no teu olhar tudo o que li
E se hoje já não ouves os meus éditos
Não posso censurar-te, pois eu vi
A desistência nos teus ombros trépidos
Não posso censurar-te, pois eu vi
A desistência nos teus ombros trépidos
Sintra - Portugal - Setembro 2013
Também pode ver em vídeo na linda arte e formatação do amigo Dorival Campanelle
Nenhum comentário:
Postar um comentário