Meia noite, meio Sonho
(Susana Custódio)
Meia noite, meio sonho
Há metade por sonhar
Num sono que quero abono
Que a vida vá reciclar.
Em todo o seu esplendor
Nas noites que não dormi
Pra mim foi tempo d’amor
Nas serenatas que ouvi.
Na tua voz que as cantou
Em notas feitas de esperança
Busco o que nos separou
Guardo comigo a lembrança.
Ah, serenatas sofridas
Meias noites assombradas
Meias noites tão compridas
Tristes manhãs madrugadas.
Desse tempo não dormido
Loucura, não faz sentido
Meias noites são castigo;
As qu'inda sonho contigo!
Leter
Created
by Judith
Mist by Corine Vicaire
Background by Nikita
Sintra - Portugal - Novembro 2013
4 comentários:
Minha amada amiga e exímia poetisa!
Aplaudindo,de pé, por este belo poema!
Arrasou!
Bjoks carinhosas da amiga Di.
Quando se lê, começa-se a viajar em nosso interior, comparando a poesia a fase da vida que o amor invade nosso eu tirando nos o sono, onde tudo é luz, belo, esperança e certeza. De repente percebe-se a distancia existente entre amor, sonho e realidade, então vem a dor e a solidão, para fazer-nos voltar a realidade, e apreender que amor só existe onde mora a verdade, fora disso é ilusão e inverdade e com certeza trás amargas recordações.
Merveilleuse poésie !
Wonderful poem !
Dr. Cornelia Păun
Interpretamos a poesia de acordo com nosso estado de espírito, num momento lemos e sofremos, em outro lemos e vivemos. Seu poema é muito lindo e retrata a verdade de uma vida encantada onde o amor está sempre presente.
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