Eu Canto pra não
chorar
Em meus versos
descontentes
Que a Alma insiste
em sonhar
Os mesmos Sonhos
ausentes!
Vivo a Lira a
dedilhar
Puxando ao peito
repentes
Na estrofe posso
brincar
Com riminhas
inocentes!
Da Idade Média -
Encantada
Trago a Rosa - Ruiva
e Bela
E os cachos que a
Namorada
Ai, me lançou da
janela!
Dessa exausta
Caminhada
Restei monge em
minha Cela
A rima se fez
salgada
Mas doce a Saudade
dela!
Das Cinzas de um
cavaleiro
Fez Orpheu um
trovador
E a esse Amar por
inteiro
Da Alvorada deu a
Cor!
Romântico e
trovador, amigo meu
rosas ruivas e
sonhos m'aportaste
e doutra era que o
mundo conheceu
na doçura das rimas
mos lembraste.
Era, onde os varões
com fidalguia
povoavam os sonhos
de portentos
e nas justas
mostravam valentia
volteando nas lanças
lindos lenços.
Os lenços dados
pelas suas amadas
que ostentavam,
garbosos, a galope
lestos qual vento,
gáleas emplumadas
Mais os assemelhavam
ao ciclope
consagrado nas
lendas fantasiadas
como o ruivo das
rosas, que é dichote.
Arte e
Formatação:
AugustaBS
Sintra - Portugal - Janeiro 2014
7 comentários:
Adorei os poemas, dois grandes mestres com verve poética para dar e vender.Parabéns.Bjs.Malu
este é um dueto de gigantes da poesia
Bonitas cantigas medievais conseguidas quer na quadra quer no soneto. Gostei. Mário Matta e Silva
Bonitas cantigas medievais conseguidas quer na quadra quer no soneto. Gostei. Mário Matta e Silva
Lindos poemas... Mestres da arte de rimar, em palavras nos remete, no tempo sonhar e... misteriosamente viajar...
Parabéns Amigos.
Poeta é assim mesmo: só ele consegue transmitir de maneira ímpar aquilo que todos sentimos.
Concordo com Florbela Espanca que diz, " ser poeta é ser mais alto",num magnífico soneto interpretado pela voz cristalina de Luís Represas.
Parabéns!
Um "dueto" medieval que me deixou enternecida. Adorei!
beijinho
Fê
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