Venerável
tronco
Eugénio de
Sá
Anos passaram, a vida
mudou
E separados por outro
maior querer
Fomos chegando ao
nosso entardecer
Sem sabermos de nós, o
que ficou.
Voltei hoje ao
carvalho ancestral
E junto à profecia que
eu talhara
Fora esculpido de uma
forma rara
Um coração partido e
original.
Porque a vista já me
vai faltando
Acerquei-me do tronco
venerável
E vi, perplexo, que ao
nome adorável
Se acrescentara: te
estarei esperando!
Uma lágrima rebelde me
aflorou
À vista da verdade ali
contida
Quando por mim roçou
folha caída
Que, tristemente, a
meus pés ficou.
Sintra - Portugal - Julho 2014
Um comentário:
Nostálgico, mas extremamente belo!
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