VAZIOS
Eugénio de Sá
Ah lua das ausências incoerentes
Que fria luz na alma de um amante
E a noite assim é solidão bastante
No cio d’almas que penam, inocentes.
Mas se o amor se nega à extasia
Ganha inclemência tal desassossego
Que a pena hesita em contar o segredo
dos vampiros que roubam a alegria.
Noite fechada em breus de sofrimento
Nem as memórias ajudam a esquecer
um só queixume, um ai, ou um lamento.
Quem não vive amarguras sem as querer?
- Mas o amante faz
delas seu sustento
Quando se evade o cerne do seu ser.
Sintra – Portugal – Julho 2014
4 comentários:
coordenação perfeita com meus pensamentos. muito bom mesmo. de luiz brick
Muy hermoso poema este de Eugenio de Sá, me ha gustado mucho, querida Susana. Me alegra el regreso de ambos.
Comparto muy gustosa el poema con mi nueva cuenta de Argonauta Dalianegra, que es la que uso ahora para compartir en lugar de la de Mayte Dalianegra.
Besos y abrazos para los dos, queridos Poetas.
Muy hermoso poema este de Eugenio de Sá, me ha gustado mucho, querida Susana. Me alegra el regreso de ambos. Comparto muy gustosa el poema con mi nueva cuenta de Argonauta Dalianegra, que es la que uso ahora para compartir en lugar de la de Mayte.
Besos y abrazos para los dos, queridos Poetas.
Hermoso poema amiga..Felicidades! Buena elección. Un abrazo.
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