CARTA POÉTICA
Eugénio de Sá
A ti, mulher, que a tua vida
abriste
Pra consolares est’alma
amargurada,
A ti, que no meu peito já dormiste
E ali te sentes calma e sossegada;
A ti, amante querida e desvelada
Que me velas o sono de poeta
E cuidas que na ascética morada
Residam as memórias mais
provectas;
A ti, que me deslumbras os
recantos
Onde a poesia em meu ser se
esparsa,
Quero dizer que me nutres de
encantos
Com a tua ternura os males me
apartas
Que d’outros horizontes são
quebrantos
Volatizados no amor com que me
fartas.
( poema revisto )
Também pode ver em vídeo na bela formatação do amigo Dorival Campanelle
Um comentário:
Feliz senhora a quem estas palavras são dirigidas.
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