Eugénio
de Sá
Tem
nobreza o verdete acumulado
Em mil
anos de história portuguesa
Mas
nada tem de nobre ver vergado
O justo
orgulho às marcas da vileza
Pátria
de sacrifícios, que mais querem
Que dês
a esta terra bem amada?
- Se o
sangue já lhe deste ao te pedirem
Qu’em
Alcácer e La Lys
fosses pisada
Que
mais hão-de pedir-te, Portugal
Se já
te enfileiraram na pobreza
Se já estás entre as vítimas do
mal?
Mas
vais erguer-te pátria, que é letal
Essa
indómita força, essa firmeza
Que te
fazem pôr fim ao surreal!
A
Portugal,
nos tristes
dias que correm
26 de Janeiro
de 2013
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