(
quintilhas )
Velas desta vida
Eugénio de Sá
Velas ao vento, pandas, enfunadas
Cindindo as águas no sulco de um bote
Velas acesas pela madrugada
Lembram que a vida sofreu um derrote
Mostram que a morte é portal do nada!
Vela vigília, se o sono não vem
Porque a dor nos confunde, nos esmaga
Inútil espera quando se ama alguém
Alguém que considera sermos nada
E nada é o vazio que a noite tem!
Vela-se um rosto, vela-se um sorriso
Se a castidade impõe algum recato
Vela-se a dor sempre que é preciso
Adiarmos a vida por um trato
Se a consciência nos impõe juízo!
Sintra - Portugal - 2013
Formatação:
AugustaBS
Vídeo " Velas desta vida " com a excelente formatação do amigo Dorival Campanelle
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