A Santo António:
Santo António faz sermões
Mas ninguém os quer ouvir
Todos ostentam razões
E desemprego a subir
Mas ninguém os quer ouvir
Todos ostentam razões
E desemprego a subir
Para Portugal redimir
Santo António faz sermões
Mas ninguém o quer ouvir
Nesta Pátria de Camões
Mouraria é de Lisboa
Mas todo o mundo está cá
No arraial, tempo voa
A crise, ninguém verá
Mas todo o mundo está cá
No arraial, tempo voa
A crise, ninguém verá
A São João:
A cantar em Almada
Nos arraiais coloridos
O cheiro a sardinha assada
Juras d’amor aos ouvidos
Nos arraiais coloridos
O cheiro a sardinha assada
Juras d’amor aos ouvidos
Almada terra natal
Do meu pai e meu irmão
Vou cantar no arraial
Na noite de São João
Do meu pai e meu irmão
Vou cantar no arraial
Na noite de São João
A cantar em Almada
Há arraiais coloridos
O cheiro a sardinha assada
Juras d’amor aos ouvidos
Há arraiais coloridos
O cheiro a sardinha assada
Juras d’amor aos ouvidos
A São Pedro:
São Pedro, noite festiva
O meu amor encontrei
Por muitos anos que viva
Só com ele os viverei
O meu amor encontrei
Por muitos anos que viva
Só com ele os viverei
Nesta noite de S.Pedro
Vai ao arraial fazer a festa
Pois aqui na bela Sintra
Não há festa como esta
Vai ao arraial fazer a festa
Pois aqui na bela Sintra
Não há festa como esta
Susana Custódio
Sintra - Portugal - Junho de 2013
A Santo António:
Quebras as bilhas em
encómio
Às moças do povoado
É brincalhão, Santo António
E um malandreco danado!
Às moças do povoado
É brincalhão, Santo António
E um malandreco danado!
E é também
casamenteiro
E por sê-lo, é conhecido
Ama ser coscuvilheiro
Mas que Santo intrometido!
E por sê-lo, é conhecido
Ama ser coscuvilheiro
Mas que Santo intrometido!
Santo António quem o
viu
Espreitando as moças, finório
Quantas bilhas lhes partiu
C’o ar mais casto e simplório!
Espreitando as moças, finório
Quantas bilhas lhes partiu
C’o ar mais casto e simplório!
A São João:
S. João, dá que pensar
Sempre às voltas c’os cordeiros
Plos montes a apascentar
E a dormir sob os ulmeiros
Sempre às voltas c’os cordeiros
Plos montes a apascentar
E a dormir sob os ulmeiros
A noite está prateada
O sonho saíu à rua
É o S. João d’ Almada
A honrar a côr da lua
O sonho saíu à rua
É o S. João d’ Almada
A honrar a côr da lua
Não pedes meças ao sonho
Festa do povo, encantada
Cristo Rei fica risonho
C’ o seu S. João de Almada
Festa do povo, encantada
Cristo Rei fica risonho
C’ o seu S. João de Almada
A São Pedro:
S. Pedro fecha este
abono
Aos santinhos populares
De Sintra é o santo patrono
Seus fãs contam-se aos milhares
Aos santinhos populares
De Sintra é o santo patrono
Seus fãs contam-se aos milhares
Eugénio de Sá
Sintra - Portugal - Junho de 2013
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