Amor de verão
Eugénio de Sá
Lembro que à flor da água o seu cabelo
Divagava ao vaivém de cada onda
Envolvendo-lhe o rosto, qual Gioconda
Revelando-lhe os traços com desvelo
E ficavam-me os olhos deslumbrados
Perdidos na marmórea placidez
De um colo que descia em languidez
Escoltado por dois seios nacarados
E na visão salgada imaginava
Que essa Vênus que o mar acariciava
Retribuiria um dia aquele amor
Que em cada tarde ali mais me crescia
Perfumado de cheiros de maresia
Que o sol benzia, como seu mentor
Sintra – Portugal – Junho 2013
Tutorial de
Mara Pontes
Top pirate
queen
Versão de
Vera Jarude
Tubes: Mara
Ponte e Imagem Internet
VER VÍDEO COM A BELISSIMA FORMATAÇÃO DO AMIGO DORIVAL CAMPANELLE
2 comentários:
Belíssima poema!
Desta vez, o amigo Eugénio Brindou-nos com um lindo soneto onde celebra sobretudo o amor físico
Ah! Amores de verão! Nascem com o calor, crescem com água da praia, frutificam nos momentos de lazer e esfumam-se com o aproximar da brisa fria.
Parabéns, amigo, pelo magnífico soneto.
Abraços do Tiago
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