Era c'o um “se” que sempre me afastavas
Sempre um “talvez” travou a nossa vida
Eu, mal chegava, já estava de partida
Tu, hesitante em dizer que me amavas.
Tu, hesitante em dizer que me amavas.
Tangemos ao de leve a felicidade
Nunca a soubemos ver como possível
Pois sem um forte crer não será crível
Pois sem um forte crer não será crível
Que d'incertezas nasça uma verdade.
E assim, ao rés do amor fomos andando;
- Era estar preso ao cais mas sem amarras -
- Era estar preso ao cais mas sem amarras -
Tu, parecendo anuir, sempre adiavas
Eu, sempre mil entraves vislumbrando.
Pra ti, foi só um bem…que
suportavas
Pra mim, quiçá prazer…que fui levando
- Foi um quase chegar, nunca alcançando
-
Pra nós foi um voar privados d'asas!
Arte e
Formatação:
AugustaBS
Sintra - Portugal 2013
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