Maior pesar não há, nem sofrimento
Que se compare à perda de um infante
Que de nós é pedaço unificante.
- Pra tanta dor não há um lenimento!
Esse arrancar de vida é tão injusto
Que a raiva se mistura ao padecer
E deita, de uma vez, tudo a perder
Aos que a fé sustentou a muito custo
Ver esvair-se, precoce, tanto amor
Ceifado pela foice capital
É quase perecer nesse estertor
É perder, da razão, o essencial
Deixar que alma vogue nesse horror
Vazia de sentido corporal
Sintra - Portugal - Agosto 2013
Arte e
Formatação:
AugustaBS
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