domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
O FIM DOS TEMPOS, um texto de Eugénio de Sá & VEGETANDO de Humberto Soares Santa
O fim dos tempos
O pranto
do pobre é triste e é escuro!
Brotado
dos seus olhos fundos,
lágrima a
lágrima, tomba sobre o prato
que se
deixou ficar na sua mesa vazia,
em amarga
e inútil pendência.
E a fome
ali ficou também, conformada,
vagamente lembrada da
presença
do último
pedaço de pão duro,
que fez
companhia
a um
escasso troço de conduto,
entretanto
desaparecido
em parte
incerta daquele estômago,
onde ainda
ecoa, lúgubre,
a queda da
última côdea;
a que
cumpriu, como pôde,
a sua
missão de sobrevivência.
Nem a
mosca que zumbe e voa baixo
- também
ela faminta -
procura o
prato do pobre.
O duvidoso
odor do gasto disco cerâmico
nem sequer
tenta
o
persistente predador de restos.
O olhar
triste e escuro do pobre
Perde-se
no horizonte
dos
limites da estreita cozinha,
tão
estreita como a sua alma dormente,
onde não
há sequer espaço para a esperança,
de há
muito perdida
entre as
dobras da indiferença
de uma
sociedade que vai cuspindo, desdenhosa,
nos seus
pobres,
a quem já
não alimenta,
como
outrora fez com os escravos que a serviram.
Será que,
de retrocesso em retrocesso,
Estaremos,
finalmente, a chegar…
ao
fim dos tempos?
Eugénio de Sá
Sintra, Portugal
24 de Maio de 2013
Inspirado no texto do
poeta Eugénio de Sá, o poeta Humberto Soares Santa
Escreveu:
VEGETANDO
Humberto
Soares Santa
Estão folhas a cair
em muitos lados
No sítio onde passeia
a solidão !...
Os velhos, nas
bengalas pendurados,
Vão arrastando os
pés, que muito inchados,
Não sabem muito bem
pra onde vão.
Há mendigos que dormem
nos relvados
Cobertos com farrapos
e cartões.
Os homens, tristes e
desocupados,
Olham para o vazio,
acabrunhados,
Perdidos no vazio das
ilusões !...
Parecem vegetais ali
plantados !....
Vegeta tanta gente
que eu às tantas,
Ao vê-los como ramos
desfolhados,
Sem esperança,
infelizes, maltratados,
Duvido se são
gente... se são plantas !
24 de Maio de 2013
Cotovia-Portugal
VÍDEO - O FIM DOS TEMPOS
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Vóvó Susana
Vóvó Susana - Eugénio de Sá
Para a Vóvó Susana
Entrelace
Eugénio de Sá & Regina Coeli
Escolheste belas rosas
pra adornar tanto carinho
pra adornar tanto carinho
que bom é ser pequenino
num colo, entre flores cheirosas
O colo da Vó Susana
é colo de uma vovó
que nunca ao netinho engana,
jamais o deixando só...
Que pensarão os meninos
Daquele doce embalar ?
Decerto estão a gostar
Felizes, com tantos mimos
... São dois lindos menininhos
balançando em meio a rosas
num colo que é só carinhos
da Vó bela entre as formosas...
E também tu estás Feliz
Vê-se na tua expressão
Divides o coração
Entre um e outro petiz
E cada rosa, o que diz?
Que mais gostoso é o perfume
da Vó querendo feliz
cada netinho — seu lume.
Que eles cresçam conscientes
que têm n'Avó amiga
alguém que os quer nesta vida
homens bons, inteligentes
Vovó Susana, um abraço
eu lhe dou mui comovida
por tantas rosas que em laço
enfeitam a sua Vida.
Eugénio de Sá
Sintra – 05 de Maio 2013
Regina Coeli
Rio de Janeiro/RJ, Brasil, 07-05-2013
E eu, cá de longe, a pensar,
a vóvó está tão feliz
tendo, no colo, o petiz,
que até apetece cantar
uma canção de louvor,
das que ficam no ouvido,
que aquele olhar comovido
tem a ternura do amor.
E, agora, digam-me lá
se não existe alegria
nessa linda poesia
a vóvó está tão feliz
tendo, no colo, o petiz,
que até apetece cantar
uma canção de louvor,
das que ficam no ouvido,
que aquele olhar comovido
tem a ternura do amor.
E, agora, digam-me lá
se não existe alegria
nessa linda poesia
dum Eugénio de Sá.
Tiago (Antóno
Barroso)
14 de Maio de 2013
Meus Amigos - preparem-se para o que vão ver e intuir, e procurem manter-se tranquilos: *O CLUBE DE BILDERGERG*, de Daniel Estulin - A grande conspiração para uma escravidão global
O Clube Bilderberg
Poderá fazer o download do Livro
em PDF
Aqui:
«O Clube Bilderberg está em
busca de uma era do pósnacionalismo: um momento em que já não haverá países,
só regiões e valores universais, quer dizer, só uma economia universal, um
Governo universal – designado, não eleito – e uma religião universal.
NÃO IMPORTA
QUÃO SINISTROS E IMPIEDOSOS
POSSAM SER OS MEIOS PRA LÁ CHEGAR !
Leia aqui tudo o que está na
génese desta sinistra conspiração,mormente quem foram os seus criadores e quem
são os seus actuais membros integrantes:
Daniel Estulin é um
jornalista premiado que há 15 anos investiga os segredos e as tramas que
envolvem o Clube Bilderberg. É autor de La Verdadera Historia del Club
Bilderberg (2005), um best-seller traduzido em 29 línguas e publicado em mais
de 49 países e agora (veladamente) CENSURADO e retirado das bancas, à socapa.
A grande conspiração para uma escravidão global
Para assegurar-se esses
objectivos, os membros do Clube Bilderberg defendem um enfoque mais técnico e
menos conhecimento por parte do público. Isto reduz as possibilidades de que
toda a população se inteire do plano global dos donos mundiais e organize uma
resistência organizada» (de Willian Shannon, em «Plans to Destroy America Are
Exposed!», 2002).
O objetivo final
O objectivo final do Grupo
Bilderberg é o controle de absolutamente tudo no mundo, em todos os sentidos da
palavra. Agem como se fossem deuses na Terra. Entre seus planos pretendem
estabelecer:
(1) Um único governo
planetário com um único mercado globalizado, com um único exército e uma única
moeda regulada por um Banco Mundial.
(2) Uma Igreja universal que
canalizará as pessoas para os desejos da Nova Ordem Mundial. As outras
religiões serão todas destruídas.
(3) Serviços internacionais completarão a
destruição de qualquer identidade nacional por meio da subversão a partir de
dentro. Só será permitido que floresçam os valores universais.
(4) O controle de toda a
humanidade através de meios de manipulação mental. Esse plano está descrito no
livro «Technotronic Era» [«Era Tecnotrônica»], de Zbigniew Brzezinski, membro
do Clube. Na Nova Ordem Mundial não haverá classe média, só servidores e
governantes.
(5) Uma sociedade
pós-industrial de “crescimento zero” que acabará com a industrialização e a
produção de energia eléctrica nuclear (excepção para as indústrias dos
computadores e serviços). As indústrias canadenses e americanas que
permanecerem serão exportadas para países pobres como Bolívia, Peru, Equador,
Nicarágua etc, em que existe mão-de-obra barata [leia-se: mão-de-obra escrava].
Tornar-se-á realidade, então, um dos principais objectivos do NAFTA (Acordo de
Livre Comércio da América do Norte). O crescimento zero é necessário para
destruir os vestígios de prosperidade e dividir a sociedade em proprietários e
escravos. Quando há prosperidade, há progresso, o que torna muito mais difícil
a repressão.
(6) A redução populacional
das grandes cidades, segundo a experiência realizada no Cambodja por Pol Pot.
Os planos genocidas de Pot foram projectados nos Estados Unidos por uma das
instituições irmãs do Bilderberg, o Clube de Roma.
(7) A eliminação de quatro bilhões de pessoas
– aquelas que Henry Kissinger e David Rockefeller chamam, caçoando, de
«estômagos inservíveis» – por meio das guerras, da fome e de enfermidades. Isto
sucederá até o ano 2050. «Dos dois bilhões de habitantes remanescentes, 500
milhões serão chineses e japoneses, que se salvarão graças à sua capacidade
característica de obedecer à autoridade» – é o que afirma John Coleman em seu
livro «Conspirator’s Hierarchy: The Story of the Committee of 300» John Coleman
é um funcionário da inteligência aposentado que descobriu um relatório do
Comitê dos 300 recomendando a Cyrus Vance «como realizar o genocídio». Segundo
a pesquisa de Coleman, o relatório foi intitulado «Global 2000 Report»,
«aprovado pelo presidente Carter, em nome do Governo americano e referendado
por Edwin Muskie, secretário de Estado». Segundo esse relatório, «a população
dos Estados Unidos estará reduzida a 100 milhões até o ano 2050».
(8) Crises artificiais para
manter as pessoas num perpétuo estado de desequilíbrio físico, mental e
emocional. Confundirão e desmoralizarão a população para evitar que as pessoas
decidam o seu próprio destino, até o extremo em que elas «terão demasiadas
possibilidades de escolha, o que dará lugar a uma grande apatia em escala
geral» (John Coleman).
(9) Um controle férreo sobre
a educação com o propósito de destruí-la. Uma das razões da existência da União
Europeia (e da futura União Americana e Asiática) é o controle da educação para
“cordeirizar” as pessoas. Ainda que nos pareça incrível, esses esforços já
estão dando “bons frutos”. A juventude de hoje ignora por completo a história,
as liberdades individuais e o significado do próprio conceito de liberdade.
Para os adeptos da globalização é muito mais fácil lutar contra oponentes sem
princípios.
(10) O controle da política
internacional e interna dos Estados Unidos
( já realizado através do
governo de Bush), Canadá (controlado pela Inglaterra) e Europa (através da
União Europeia).
(11) Uma ONU mais poderosa, e que se converta,
finalmente, num Governo Mundial. Uma das medidas que conduzirão a isto é a
criação do imposto directo sobre o “cidadão mundial”.
(12) A extensão do NAFTA para
todo o hemisfério ocidental, como prelúdio da criação de uma União Americana
similar à União Europeia.
(13) Uma corte internacional
de justiça com um sistema jurídico único. E…
(14) Um estado de bem-estar
socialista onde serão recompensados os escravos obedientes e exterminados os
não-conformistas.
Pesquisa e
edição:
Maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
DUETO - **Versos são pássaros**, de J.J.Oliveira Gonçalves & **Versos são esperança**, de Eugénio de Sá
Como eu quisera, Eugénio, ser feliz
Mas coragem já falta ao coração!
Que a Vida me desenha outro
Matiz
E minha Amante fiel é a Solidão!
A Vida é um conflitante diz-que-diz
Se lhe pergunto: sim? Ela diz: não!
Meu Céu-Interior pintou de Gris
E o Sonho o escondeu na
Escuridão!
Passo noites e dias meditando
A perguntar-me, em vão, se eu perdi
O rumo do que vim fazer aqui
Onde Orpheu me quer perambulando...
Versos d'Alma dolente vão chegando
São pássaros que envio para ti!
Porto Alegre, 04 de maio/2013. 11h
Esses pássaros chegaram sem aviso
Junto à minha janela, e seu piado
Foi um apelo, um ingente
chamado
Como a avisar-me quanto me
é preciso
Dizer que a solidão que
te avassala
A alma nobre e a lírica poesia
Não será mais - quem sabe
- uma apatia
Que, passageira, a
inspiração te cala.
Volta-te ao céu e fita essa
glória
que no Equador inda mais brilho tem
Vê quanto o azul ao Sul lhe fica bem !
E no espírito recria a tua história
Que outrora se mostrou tão doce e bela
Tens de ver arrebóis de novo nela !
Sintra, 04 de maio/2013.
Arte e
Formatação:
AugustaBS
SER MÃE - Eugénio de Sá
Neste dia tão especial para
todas as Mães,
quero consagra-lhes a minha
singela homenagem poética.
Não esqueço as Avós,
elas próprias Mães duas vezes,
com toda a
carga de amor que essa nobre condição configura.
São elas que honram o meu
trabalho e me dão o grato prazer
da sua companhia virtual,
sempre generosa e amiga.
Este é vosso dia!
Que o desfrutem em paz,
envolvidas pelo carinho dos vossos filhos e netos.
Eugénio de Sá
SER MÃE
Eugénio de Sá
Ser mãe é ser projecto venial
É ser matriz, ser actriz principal
No preito à vida qual Deus o previu.
Ser mãe é dar-se ao filho por inteiro
Umbilical trajecto prisioneiro
Do amor maior que a sorte já esculpiu.
Ser mãe é ser versão imaculada
D’uma mulher-amor nele consagrada
À génese maior da criação.
Ser mãe é tudo, é nada; é ser raiz
É sofrer, é tremer, é ser feliz
Amar só por amar, com coração.
Ser mãe é ser consciência verdadeira
É luta permanente a vida inteira
É árvore-guarida protectora.
Ser mãe é consagrar-se ao bem maior
É tudo dar sem espera de penhor
Que a espera assim seria redutora.
Eugénio de Sá
Ser mãe é ser projecto venial
É ser matriz, ser actriz principal
No preito à vida qual Deus o previu.
Ser mãe é dar-se ao filho por inteiro
Umbilical trajecto prisioneiro
Do amor maior que a sorte já esculpiu.
Ser mãe é ser versão imaculada
D’uma mulher-amor nele consagrada
À génese maior da criação.
Ser mãe é tudo, é nada; é ser raiz
É sofrer, é tremer, é ser feliz
Amar só por amar, com coração.
Ser mãe é ser consciência verdadeira
É luta permanente a vida inteira
É árvore-guarida protectora.
Ser mãe é consagrar-se ao bem maior
É tudo dar sem espera de penhor
Que a espera assim seria redutora.
Portugal
Abril.2009
Sintra
– Portugal – 5 de Maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
UM TEMA PARA SETE POETAS - " Tenho Saudades do Poeta ", de Sá de Freitas, e os seus amigos:
Eugénio de Sá, António Barroso (Tiago), Odir Milanez, Humberto Soares Santa, J.J.Oliveira Gonçalves e Luiz G. de Barros (Luis Poeta)
Tenho Saudade
do Poeta
Sá de Freitas
Tenho saudade
daquele poeta
Que sorria e
vivia feliz;
Que era capaz
de compor
Até quatro
sonetos por dia
e que agora
em quatro dias,
consegue
compor apenas um;
Tenho saudade
daquele poeta
Que ficava
horas no Computador,
Se
interagindo com quase todos,
Que fazia
homenagem aos amigos
E amigas e
também era homenageado,
Que brincava,
ria e fazia rir;
Que tocava
violão
E cantava nas
festas...
Mas de
repente a sua inspiração diminuiu,
Ele foi se afastando
e sendo esquecido
E sumiu.
Não sei se
ele foi descansar
Em algum
lugar,
Ou se morreu
dentro de mim,
Para nunca
mais voltar.
Samuel
Freitas de Oliveira
Avaré – SP –
Brasil
O poeta não
morreu!
Eugénio de Sá
( Dedicado ao
põe-irmão de coração, Samuel Sá de Freitas
e inspirado
no seu texto “Tenho saudades do poeta” )
Não, o poeta
não morreu, irmão
Estás apenas
letárgico, dormente
Quem sabe se
te inspira, docemente
De um momento
pró outro, o coração…
Não morreu o
poeta que há em ti
O asceta
brasileiro, universal
Que
deslumbrou Brasil e Portugal
Com os mais
belos versos que já li
Que um poeta
assim não morre mais
Aguarda os
ventos como vela bamba
Que um dia
voltarão, em vendavais
E então
regressarás c’o a verve panda
Inda mais
inspirado que jamais
Porque a
poesia em ti é que mais manda!
Sintra –
Portugal

A morte do poeta
António Barroso (Tiago)
A mente arquitecta uma
quimera
A ilusão dá-lhe cor, dá-lhe
esperança,
A fantasia logo dela se
apodera,
Na noite sossegada o sonho
avança.
Brotam certezas donde não
se espera,
Sorrisos se unem em perene
aliança
Como o raiar do sol na
Primavera,
Em luz eterna que jamais se
alcança.
Oh! Sonhosque já tive e
feneceram,
Ilusões, fantasias que
morreram,
Esperanças de que não mais
disponho,
Se nesta vida amarga, tão
confusa,
Procuro, mas não consigo,
achar a musa,
É que já poeta não sou,
perdi o sonho.
Parede – Portugal
Adormecidas Ilusões
Odir Milanez
Envolto em sombras de ilusões adormecidas,
paira o poeta além dos estros do parnaso.
Sente-se sol sem mais albor, ourando o ocaso,
como se fora fogo-fátuo de outras vidas.
Intenta estrofes de esperanças esquecidas,
memora amores morredoiros, caso a caso,
sepulta sonhos sob as cismas, ao acaso,
e perdido se põe perante a fé perdida...
Mas eis que as musas cantam castas cantilenas,
canções de amor eterno há muito tempo ouvidas,
amores divinais de muitas vidas plenas!
E o poeta, desperto, volta às suas lidas,
sem mais pensar pesares, dês que estava apenas
envolto em sombras de ilusões adormecidas!
JPessoa/PB
02.05.2013
Oklima
Nada é impossível
Humberto Soares Santa
O marco do impossível só existe
Se a força de vontade não se anima,
Se a fronte não se eleva para cima,
Se falta o querer e nem a fé resiste.
Levanta-te, ó tu, que já caíste !...
Renova o teu valor e a auto-estima.
Não te sintas vencido... reanima !...
Volta a lutar : Insiste!... vá !... Insiste !...
Tudo é possível quando se acredita !
De pé !... na posição firme e correcta,
Vence esse minotauro que em ti grita.
Lembra Teseu que o não temeu em Creta.
Reforça essa vontade que te agita :
Corre !... agarra o sonho !... sê poeta !...
Cotovia(Sesimbra) – Portugal
Coração-Poeta...
J.J. Oliveira Gonçalves
O poeta é essa estranha criatura
Que, às vezes, tem Saudade de si mesmo!
Enquanto um verso veste de Ternura
Num outro diz-se só... e que anda a esmo!
O poeta acende o Sol na noite escura
Que é exímio em praticar Alta Magia!
Saudade de si mesmo, ai, que loucura:
Aflora à flor da pele... e à Alma arrepia!
Meu coração-poeta, às vezes, sente
Saudade do que foi... E acabrunhado
Ah, crê-se morto, enfim – abandonado!
E embora explicação – em vão – eu tente
O coração carrega – em si – o Ausente
O que Sonha em voltar... para o Passado!
Porto Alegre -
Brasil
1º de Maio - Dia do Trabalhador/2013. 17h09min
Poetas nunca morrem
Luiz Poeta
Luiz Gilberto de Barros –
às 20 h e 12 min do dia 2 de maio de 2013,
para a genialidade dos
poetas Sá de Freitas, Eugénio de Sá,
António Barroso (Tiago), Odir Milanez, Humberto S. Santa e J.J. Oliveira Gonçalves
Poetas morrem, quando quem
os admira
Mistura a lira do seu canto
mais feliz
Com a própria vida que eles
têm, pois quem a tira,
Atira pedra em tudo aquilo
que ele diz.
Poetas morrem, quando morre
o sentimento
De quem os deixa, por
achá-los muito humanos,
Mas se é insano não viver
cada momento,
Nenhum poeta sobrevive sem
ter planos.
Que não se veja nesses
seres - que são vivos -
Um lado apenas, onde os
dons mais expressivos
Brotam da vida mais humana
que os socorre,
Pois se viver requer bem
mais que pulsação,
É na leveza especial de um
coração
Que se percebe que um
poeta... nunca morre.
Rio de Janeiro - Br
Edição:
04.Maio.2013
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