João
Coelho dos Santos - O autor
apresenta
a sua nova obra « PÁTRIA TRISTE »
Do prefácio assinado pela Dra. Manuela Eanes:
(…) Dado o momento actual de
tanta angústia e preocupação de todos nós e que tem a ver com a dignidade das
pessoas, o bem comum, a drástica redução das desigualdades e da pobreza e a
dramática situação de tantas famílias percebe-se a ênfase especial que queira
dar a esta preocupante realidade. (…)
(…) É num movimento de interacção
e fraternidade com os outros que o homem se humaniza, cuida do bem comum, faz
cultura e constrói civilizações.
A dimensão de espiritualidade
da sua Vida está presente em toda a sua obra: o amor à Família, aos Amigos e o
carinho pelas Crianças e pelos mais velhos, porque como sublinha num dos seus
poemas “a vida não pode ser nem fútil, nem inútil. Lembro aqui o pensamento de
Mounier, que tenho como ideal de Vida “só existimos quando existimos para os
outros”. (…)
Do seu poema inicial PÁTRIA TRISTE, que dá título à
obra:
(…)
Envolve-me o vento numa queixa
Que lança ao Grande Juiz:
- Que ignota maldição foi
lançada ao meu País?
Sofre o povo gente de fibra e
de raça
Dor dantesca imerecida, uma
tamanha desdita
Provocada por quem não ouve a
grita.
O povo já não cala agora seu
orgulho ferido
Nem a dor e revolta que
acumula no peito.
Olha para trás e vê seus
sonhos
Boiarem num mar de saudade e
desesperança.
Pelos vales ressoam ecos de
plangência
De tantas lágrimas no silêncio
choradas.
Sonho
de terror! Porque não de Fadas? (…)
Trata-se de uma importante obra poética de vasta
abrangência temática, que recomendamos.
A apresentação da obra terá lugar no dia 30 de
Novembro, às 16h,15, na Livraria Ferin, Rua Nova do Almada 70-74 – (ao Chiado)
em Lisboa
Nandim de Carvalho falará sobre a obra do Autor
Lisboa - Portugal - Novembro 2013
Um comentário:
Lindo e profundo!
O dia em que me chegou este poema convite, coincidência?! Se sim, linda, foi no dia da invasão da escadaria da Assembleia da República pelas forças da ordem do nosso País!
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